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Palestra Indaial | Dependência digital | Mini palestra online | SIPAT Online

Palestras tradicionais e palestras SIPAT em Indaial e cidades vizinhas.


Vídeo sobre dependencia digital, o que é, o que pode causar e sinais que é preciso cuidar e prevenir o vício.




Palestra Indaial | Dependência digital | Mini palestra online | SIPAT Online

Olá, seja bem-vindo e obrigado por estar aqui. Nesse vídeo, temos o tema Dependência digital. Veremos o que define esse termo e como essa dependência pode afetar nossa saúde, relacionamentos e qualidade de vida.


A sociedade está cada vez mais dependente das tecnologias eletroeletrônicas, do ponto de vista que seria um fim do mundo se a eletricidade acabasse ou a internet fosse interrompida. Uma coisa, porém, é usar a nosso favor.


A dependência digital, contudo, é o uso excessivo de telas para redes sociais, jogos e os seus filmes ou séries favoritas. Esse excesso é determinado pelo impacto que essa dependência tem em nossas relações, convívios pessoais e a realização de nossos afazeres diários, como o trabalho, os estudos ou os cuidados com a casa.


A partir desse impacto podemos observar alguns sinais ou sintomas que precisamos mudar e até pedir ajuda. Pode apresentar sintomas como impaciência, insônia e medo, e ainda sinais como sudorese e isolamento social.


Esse último sinal costuma geralmente ser percebido pelas pessoas ao redor, como amigos, colegas de trabalho e família, e não pelo dependente digital, como é comum em outras formas de dependência química ou psicológica.


Entre os sinais ou sintomas, estão aqueles comumente relacionados ao consumo de drogas como a cocaína ou bebidas alcoólicas como a cerveja. Na privação digital ou na privação do consumo de uma determinada droga, as pessoas podem se mostrar perdidas, irritadas e agressivas.


Não apenas na privação, mas quando o familiar, por exemplo, faz a constatação que o outro anda bebendo demais ou ficando tempo demais na televisão ou rolando o celular infinitamente.


Jogos, filmes e séries ainda costumam vir carregados de sentimentos, que acabamos incorporando por empatia ou espelhamento.



A dependência digital está geralmente associada a transtornos preexistentes, ou seja, a dependência digital é um problema secundário.


Assim como a gente usa a marvada cerveja e outras bebidas e outras drogas para afogar as mágoas e tentar fugir dos problemas, usamos os meios digitais para os mesmos objetivos.


O meio digital é um ambiente controlado, programado para isso, onde cada vez mais a pessoa vai ver aquilo que ela mais anda vendo. Portanto, pode representar um ambiente seguro, ilusório e utópico perfeito para um refúgio mental.


Aliás, há um esforço gigantesco das empresas de tecnologia para promover redes sociais, jogos e entretenimento de forma geral para serem cada vez mais atrativos, mais legais, mais viciantes.


Por exemplo, as pessoas viciadas em jogos, onde elas incorporam heróis, indestrutíveis, poderosos, dotados de habilidades especiais as quais é muito desejoso possuir – nem que seja apenas lá no virtual.


Outro exemplo, ao assistir nossos romances e personagens favoritos que vivem vidas cinematográficas, as quais espelhamos. Contudo, ao desligar a TV, o choque de realidade. Então, a necessidade de repetir a dose e continuar assistindo, e continuar nos projetando nesse ideal e negando e evitando nossa realidade.


Além de geralmente associada a um problema preexistente, como problemas familiares, perda do emprego, baixa autoestima, a dependência digital pode trazer novos problemas, como deficit de atenção e transtorno bipolar. Pode acarretar também agravos físicos como sedentarismo, obesidade e taquicardia.


Ao suspeitar de algo, é necessário investigar primeiramente as dificuldades preexistentes. Confirmada e tratada essa hipótese, a dependência digital se desfaz naturalmente.


Em ambos os casos, seja uma causa primária ou secundária, é necessário acompanhamento médico e até o uso de certos medicamentos para controlar alguns dos sintomas.



Ao invés de focar no problema da dependência digital ou ainda no problema anterior como medo ou vergonha de conversar com as pessoas, ao invés de focar no problema, devemos focar na prevenção, na solução.


Procure e se envolva com atividades sociais e em família, atenda aos convites do pessoal do trabalho para aquela festinha de empresa.


Seus amigos te convidaram para uma balada ou ainda para uma partida de futebol ou pedalada, diga que sim e vá apesar do desconforto inicial de ser algo diferente ou incomum para você.


A habilidade social de lidar com pessoas de verdade e os sentimentos que espelhamos ou produzimos é aprendido com o tempo, com muita tentativa e erro e algumas frustrações.


Se você é pai ou mãe e percebe em seus filhos indícios que esteja faltando isso da vida deles, promova momentos em família, no parque com outras famílias e associações da sua comunidade.


Ninguém troca uma vida real prazerosa e convívios de qualidade por algo virtual, ninguém troca uma vida de verdade, apesar de eventuais dificuldades, por uma vida digitalmente isolada.


Outras iniciativas ainda podem ser cabíveis, como controlar seu uso de telas de qualquer natureza, como navegar em meu celular 1 hora por dia, deixar os filmes, séries e jogos para os fins de semana e condicionados a um episódio ou uma partida.


Não há regra, medida ou receita específica, o que deve haver é bom senso e priorização do mundo real.


Se você ficou com alguma dúvida sobre esse conteúdo ou quer saber mais, coloca aqui nos comentários que a gente responde brevemente.


Obrigado por nos assistir e até o próximo vídeo.

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